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Dicas para uma concretagem de sucesso

FÔRMAS E ESCORAMENTOS

Para uma boa concretagem, devem-se garantir que a fôrma e os escoramentos sejam capazes de suportar o peso e manter o concreto no local desejado durante o tempo necessário. Para garantir a estabilidade das estruturas, recomenda-se uma distância máxima entre as escoras de 1,00 metro a 1,50 metro, dependendo da espessura da laje e das cargas aplicadas. A responsabilidade pela segurança das escoras é exclusiva do cliente, e a empresa se reserva o direito de recusar a concretagem caso identifique condições inseguras no escoramento.

Antes do início da concretagem, recomenda-se molhar todas as superfícies absorventes, tais como: formas de madeira (em lajes, vigas e pilares), lajotas e peças de cerâmica. Para circulação na superfície de concreto espalhado em lajes, deve-se utilizar tábuas ou madeirites, a fim de evitar danos à estrutura.

FÔRMAS E ESCORAMENTOS
ARMAÇÕES

ARMAÇÕES

A armadura é essencial para o processo de concretagem, pois sua integração com o concreto resulta no concreto armado. Diversas deformações podem ser prevenidas com o posicionamento adequado das barras de aço, além do cuidado para que elas permaneçam no local correto durante a concretagem. É fundamental também evitar o contato da armadura com materiais como óleos e graxas. As armaduras devem ser posicionadas de maneira a otimizar a resistência da peça armada. Além disso, é importante observar o espaçamento entre as ferragens, escolher o melhor agregado e evitar a formação de brocas no concreto, o que contribui para o aumento da resistência da estrutura.

ACESSO

A obra deve garantir que o acesso para chegada dos equipamentos estará sem impedimentos e em um caminho firme até o local de aplicação. É preciso facilitar o tráfego de caminhões, de forma que não haja impedimento na entrada de um e saída de outro. O lugar de descarga deve estar localizado em um ponto de fácil acesso, sem a necessidade de manobras complicadas e que possibilite a descarga no menor tempo possível.

ADENSAMENTO

O adensamento é a etapa que vem logo em sequência ao preenchimento das fôrmas com concreto. O concreto deve ser adensado adequadamente com vibradores de agulha ou por meio de socagem enérgica, de forma a evitar a formação de vazios ou “ninhos” na estrutura. Para peças estreitas, como vigas, recomenda-se o uso de concreto com maior plasticidade (slump mais elevado) e pedra de menor granulometria, o que facilita o preenchimento das formas. Consulte nossa Central para orientações específicas.

APLICAÇÃO

A empresa se responsabiliza apenas pela usinagem e transporte do concreto até o local indicado pelo cliente. Não estão incluídos serviços como sarrafeamento, nivelamento, polimento ou qualquer manipulação do concreto após a entrega. É proibido que os colaboradores da nossa empresa realizem tais atividades a pedido do cliente ou de terceiros. Recomenda-se ao cliente a contratação de profissionais especializados para esses serviços. Após a entrega, o concreto e sua aplicação passam a ser responsabilidade exclusiva do cliente. Serviços de manutenção, tratamento ou acabamento pós-cura também não estão incluídos.

Antes do dia da concretagem, é essencial realizar o planejamento da equipe responsável, considerando ferramentas, necessidades básicas e possíveis problemas com máquinas e equipamentos. É recomendável ter sempre peças sobressalentes, como vibradores, réguas vibratórias e mangotes. Os detalhes relativos à espessura da capa de concreto, ao recobrimento da armadura e às demais exigências do projeto são de responsabilidade do engenheiro da obra.

CURA DO CONCRETO

A cura do concreto é uma etapa importante da concretagem pois evita a evaporação prematura da água e trincas no concreto.

Cura Inicial da Superfície: A superfície concretada deve ser molhada após 2 (duas) horas, após a regularização e o desempeno, e a cura deve ser mantida de maneira eficaz. A molhagem adequada, durante e após a concretagem, minimiza o risco de trincas de retração (fissuras).

Cura Prolongada: Para assegurar a resistência e durabilidade, a cura da superfície concretada deve ser realizada por, no mínimo, 7 dias corridos após a concretagem. Os métodos recomendados incluem a utilização de sacos molhados de cimento, estopa úmida ou uma lâmina d’água de aproximadamente 2 cm sobre superfícies horizontais, como lajes. Mesmo em dias nublados e ventosos, a cura é essencial para a integridade do concreto.

PROTEÇÃO DA ÁREA CONCRETADA

Devido à natureza física do concreto, é possível que, durante o bombeamento e o descarregamento, ocorram pequenos respingos ou sujeira no local da obra. Por isso, recomendamos que, em áreas como pisos, lajes e demais superfícies sensíveis, o cliente providencie a proteção adequado, como o uso de lonas ou materiais similares, para evitar quaisquer sujeiras.

COMO SOLICITAR CONCRETO?

Para solicitar concreto para sua obra, é necessário ter em mãos os seguintes dados:

• Localização precisa da obra;
• Peça a ser concretada;
• Volume total de concreto;
• Resistência do concreto (fck), conforme especificado no projeto estrutural pelo engenheiro responsável;
• Tamanho da brita a serutilizada (B0, B1 ou mista);
• Abatimento (slump-test) adequado ao tipo de peça a ser concretada.

RECEBIMENTO DO CONCRETO

Com a chegada do caminhão na obra, é importante verificar se o concreto entregue está de acordo com o pedido.
Confira no documento de entrega:
• Volume do concreto;
• Conferência do número do lacre com a nota fiscal;
• Abatimento (slump-test);
• Resistência característica à compressão (fck);
• Horário de carregamento;
• Retenção de água do traço.

TEMPO DE MANIPULAÇÃO

O concreto é uma mistura cujo tempo de manuseio é limitado (no máximo quatro horas após a saída de nossa planta de medição). Por isso é importante ter o planejamento da obra e do dia da concretagem, evitando atrasos no canteiro de obras.

Nos ensaios da Santa Efigênia com o aditivo químico Muraplast FK 490 foi verificado, que o concreto da Santa Efigênia pode ser trabalhado até 4 horas como período de tempo para transporte, lançamento e adensamento do concreto desde do momento da primeira adição de água até a entrega do concreto trabalhando com a dosagem adequada do Muraplast FK 490 por traço, utilizando o cimento CP II E 40 da Tupi. Os ensaios internos da Santa Efigênia estão disponíveis para consulta do cliente.

importante

• No caso de bombeamento, será necessário um mínimo de 1 saco de cimento e 1 carrinho de areia, podendo ser mais, conforme avaliação inicial.

• É expressamente proibida a adição de água ao concreto por iniciativa da obra. A consistência do concreto fornecido é determinada pelo slump contratado, sendo qualquer alteração passível de comprometer a qualidade e a resistência do material.

• Caso haja sobra de concreto, será cobrado sobre o volume faltante na carga do caminhão.

• A Santa Efigênia não realizará atividades de sarrafeamento, nivelamento, aplicação ou acabamento do concreto após a entrega.
No caso de pisos, recomendamos a avaliação de um responsável técnico para definir a necessidade de juntas de dilatação e compactação adequadas.

• Verifique se o caminhão betoneira chegou adequadamente lacrado, verificando o lacre com o número especificado na fatura da remessa.

• O volume de concreto é estimado com base nas informações preliminares fornecidas pelo cliente e na medição realizada pelo vendedor. Contudo, devido às características da obra, como vigas e estruturas internas, podem ocorrer variações no volume necessário. Tais variações são normais e não caracterizam erro ou inadimplência da empresa.

Em caso de dúvidas sobre qualquer informação na nota fiscal, entre em contato com o nosso departamento comercial antes do lançamento do concreto na obra.

 

Contato

Rua Durval da Costa Alves Ribeiro, Distrito Industrial

Lavras – MG

(35)3822-7211

contato@grpsantoanjo.com.br

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